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Resenha - Vida Roubada

Autor: Jaycee Dugard
Editora: BestSeller
Páginas: 304
Sinopse: Em junho de 1991, aos 11 anos de idade, Jaycee Lee Dugard foi raptada enquanto esperava o ônibus da escola. Pelos próximos 18 anos, sua vida se tornou um verdadeiro pesadelo. Abusada pelo homem que a sequestrou, acabou se tornando mãe de duas crianças - e, de certa forma, também irmã, para tentar aplacar o intenso isolamento em que vivia. 

Primeira frase do último capítulo: “– Os dias após meu resgate foram um limbo para todas nós.”


Sinceramente, não sei como começar essa resenha de hoje, a leitura desse livro me deixou tão triste e com raiva em alguns momentos que não sei se eu recomendo a outras pessoas a leitura do mesmo...


Enfim, este é um livro que para mim fala de escolhas, mas não as suas próprias escolhas exatamente, mas sim as escolhas que outras pessoas fazem pela gente e que afeta a nossa vida de uma forma que não se pode mudar mais. Jaycee Dugard foi tirada de sua família aos 11 anos de idade por um maluco que a pegou para torna –la  sua escrava sexual, sim, ESCRAVA SEXUAL. No livro Jaycee conta sua vida no cativeiro, as primeiras impressões que teve, como é que era a vida lá, quem era os seus raptores e como ela se tronou “mulher” aos 11 anos de idade e mãe aos 14. E assim prossegue o livro, com ela contando os principais fatos que ocorreram com ela no cativeiro por 18 anos, as situações em que ela sentia medo e saudades, quando ela queria fugir daquele cativeiro, mas não tinha forças e etc... 


É tão comovente e chocante que você se pergunta quantas pessoas podem estar vivendo isso pelo mundo e agente não saber, quantas Jaycee podem ter pelo mundo afora sofrendo abusos e agente nem perceber?
No ano passada eu entrei mais em contato com esse mundo da pedofilia por causa de um trabalho que eu tive que realizar na escola sobre conscientização, ai eu percebi que agente fala tanto sobre o racismo, a homofobia a liberdade religiosa e a violência, mas outras questões tão importantes ou até mais importante são esquecidas por nós, como a pedofilia, a violência contra mulher e etc, agente tem mania de “uma moda de cada vez” Tipo, agora que estourou esse lance de homofobia, todo mundo só fala dessa forma de violência, gente, não é que eu esteja desmerecendo a violência contra os homossexuais e as lésbicas e os bis, apenas vocês ao de convir que quando a mídia cisma com alguma coisa, sai de baixo que vai ser só isso na teve por vários meses... E ai as outras formas de violência vão ficando esquecidas e só de pensar que há mais pessoas que vivem situações parecidas com as descritas neste livro já fico revoltada. Esse livro é a história de uma menina que virou mulher em uma situação aparentemente impossível, que lutou por vários anos para se manter viva e sobreviver....


Ta ai, acho que apesar de toda angústia que eu passei lendo esse livro e tals, contrariando o meu comentário no começo dessa resenha, acho que vale apena você ler o livro para você conhecer mais, não conhecer apenas os fatos técnicos, mas sim os sentimentos que essa forma tão brutal de violência pode provocar na pessoa, ler este livro será como viver este momento como se ele estivesse acontecendo no presente, dentro da sua mente e ele fará você dê valor a sua liberdade e ao poder que você tem tomar suas próprias decisões. 

1 comentários:

Juliana 11 de fevereiro de 2012 às 13:28  

Bella, acho incrível que ela tenha conseguido reunir forças para escrever esse relato triste de sua vida, e tenho certeza que ela se expôs justamente para conscientizar as pessoas desse tipo de violência. Mas não sei se teria estômago para ler... É horrível pensar que existem pessoas que submetem outros seres humanos a isso...

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